segunda-feira, 5 de maio de 2008

espero-te



aqui, como sempre.

Nem mais para a esquerda, nem mais para a direita,
nem mesmo na pedra ao lado (que tão colada fica a esta!);
espero-te aqui, como sempre,
porque sei que aqui me vais encontrar mais facilmente;
espero-te aqui, porque foi aqui que sempre ficaste,
que sorriste,
que choraste,
que brincaste comigo,
que segredámos;

aqui,
não por ser o nosso lugar,
mas por se ter feito nosso.

Espero-te,
não por ter esperança,
mas por te dar o benefício da dúvida.

E se um dia voltares
e eu não estiver lá,
vais-te sentar e sentir que estive à espera.

Só por isso, vai(-te) valer a pena.



(@ Castelo de São Jorge, Lisboa, 2008)

acto primeiro .

vou escrevendo o que me vem à cabeça,
o que leio nas fotografias,
o que as mãos digitam.

não liguem a tudo o que escrevo,
não deixem de prestar atenção às minhas palavras.

olá, eu sou assim.

sintam-se bem vindos!